PSICOFONIA
O que é Psicofonia ?
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A psicofonia é a mediunidade que permite a comunicação oral de um espírito através do médium. Kardec a denominou “mediunidade falante”, ou seja, aquela faculdade que propicia
o ensejo para que os espíritos entrem em contato através da palavra, travando conversações. É ainda conhecida popularmente como incorporação, mas
este termo poderia sugerir uma falsa idéia de que o espírito comunicante penetra no corpo do médium,
o que na verdade não acontece.
O médium é sempre responsável pela ordem
do desempenho mediúnico e, seja qual for o grau de consciência, o papel dele é sempre passivo.
Quando a educação mediúnica é deficiente ou viciosa, o intercâmbio é dificultado, faltando liberdade e segurança. O médium reage à exteriorização perispirítica, dificulta o desligamento e quase
sempre intervém na comunicação, truncando-a. Ele deve ser o intérprete nesse intercâmbio e, assim,
entender o pensamento do espírito comunicante e transmiti-lo sem alteração.
As vantagens da psicofonia são muitas. Atualmente, é a faculdade mais encontrada nas práticas
mediúnicas. É a porta mais acolhedora e acessível
para a manifestação objetiva dos espíritos no plano
material.
Esta forma de mediunidade é bastante proveitosa, principalmente pela possibilidade de estabelecer o diálogo com o espírito comunicante. Por
permitir o diálogo direto, vivo e dinâmico com os espíritos, facilita o atendimento dos que precisam
de ajuda ou esclarecimento, possibilitando ainda a doutrinação e consolação dos espíritos pouco esclarecidos sobre as verdades espirituais.
A psicofonia é uma das formas mais interessantes e úteis de mediunidade, não só porque nos faculta entendimento direto e pessoal com os espíritos, como também a possibilidade de esclarecermos os espíritos inconscientes, imersos
em escuridão mental, e os maldosos, realizando assim um ato de verdadeira caridade espiritual e cooperando com os companheiros que dirigem as organizações assistenciais do espaço dedicadas a esse trabalho.
Por meio da psicofonia, o médium, às vezes, chega a dizer coisas inteiramente fora do âmbito de suas idéias habituais, de seus conhecimentos
e até fora do alcance de sua inteligência. Não é raro se ver pessoas iletradas e de inteligência vulgar se expressarem em tais momentos com
verdadeira eloqüência e tratar, com incontestável superioridade, de questões sobre as quais
seriam incapazes de emitir uma opinião no estado comum.
É necessário haver sempre muita análise para avaliar bem a origem e o valor da comunicação, pois geralmente a
manifestação não chega a constituir uma prova de identificação do comunicante. Seu efeito é momentâneo, nem sempre bem compreendido e a mensagem pode ser deturpada ao se tentar reproduzi-la posteriormente, a não ser que seja
gravada.